Numa das propostas de delação mais explosivas, o marqueteiro João Santana acertou com o Ministério Público Federal revelar os detalhes de que Dilma Rousseff autorizou pessoalmente o caixa dois de sua campanha em 2014: "Não se trata de dizer que Dilma sabia do que acontecia nos bastidores clandestinos de suas finanças eleitorais, mas sim que ela própria comandava o jogo", publica a revista Veja. E acrescenta que Santana destrói Dilma. O detalhamento vai sacudir o petismo de novo.
Leia trecho da reportagem de Veja:
A principal revelação que Santana e a sua mulher, Mônica Moura, se dispuseram a comprovar é que a presidente afastada autorizou ela mesma as operações de caixa dois de sua campanha. Ou seja: não se trata de dizer que Dilma sabia do que acontecia nos bastidores clandestinos de suas finanças eleitorais, mas sim que ela própria comandava o jogo. Faz sentido diante da personalidade meticulosa de Dilma, tão dada aos detalhes. Segundo Santana, em 2014, quando Dilma o convidou para tocar sua campanha à reeleição, ele relutou em aceitar a proposta. Argumentou que, nas eleições anteriores, de 2010, havia tido problemas para receber os pagamentos pelos serviços prestados e não queria voltar a enfrentar as mesmas complicações. Para piorar, em 2014, com um cenário político mais competitivo, achava que precisaria de mais recursos do que na campanha anterior. Para convencê-lo a topar a empreitada, Dilma garantiu que dinheiro não seria problema. Santana dirá que ouviu dela que não haveria atraso no pagamento e que o então ministro da Fazenda, Guido Mantega, se encarregaria de negociar o caixa paralelo com os doadores.
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