O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gustavo Bebianno, afirma que não foi responsável pela escolha das candidatas de Pernambuco, beneficiadas com recursos do PSL nacional.
Em nota de esclarecimento divulgada à noite passada, Bebianno diz que era responsável apenas pela campanha presidencial e que a definição das candidatas locais era de responsabilidade dos diretórios estaduais, no caso seria o Diretório de Pernambuco.
O ministro ainda disse reiterar o incondicional compromisso com o país, com a ética, com o combate à corrupção e com a verdade acima de tudo.
Reportagem da Folha de São Paulo sugere que o Partido Social Liberal (PSL) usou candidatas laranjas para desviar recursos públicos do Fundo Eleitoral.
A candidata Maria de Lourdes Paixão, que teve 274 votos, foi a terceira que mais recebeu dinheiro do partido, R$ 400 mil no total.
Durante a campanha, Bebianno era o presidente do partido e também responsável pela distribuição dos recursos, segundo ata do próprio partido em julho.
O presidente Jair Bolsonaro determinou que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, solicitasse uma investigação à Polícia Federal.
Em entrevista, Bolsonaro chegou a afirmar que se fosse comprovada irregularidade Bebianno deveria, nas palavras do presidente, voltar às origens. (CN com Rádio Nacional, Brasília.)
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