Nesse contexto de lobby poderoso, Osmar Terra critica um clipe da cantora Ludmilla difundido nas redes sociais e no programa Encontro, da Fátima Bernardes, na Globo. "Foi exibido às 11 horas da manhã, um horário em que há crianças na frente da TV. [No clipe], Ludmilla fuma maconha, chama de apelido, diz que é uma coisa boa", ressalta.
O uso da televisão para apologia às drogas é uma afronta à sociedade, constata o ministro. "A maconha é uma droga ilegal e o incentivo ao consumo é um crime que a cantora está cometendo. A televisão expor é outro crime", diz Osmar Terra. E lembra que a lei não permite sequer a propaganda de cigarro, droga legalizada. Bebidas alcoólicas, somente após às 21h.
Médico, o ministro apela para que as pessoas não acreditem em caráter medicinal da draga. "A maconha é composta de 480 substâncias que causam danos inversíveis, como retardo mental e esquizofrenia. Temos que resistir a isso juntos. O governo vai fazer a sua parte. A sociedade precisa se manifestar. É a única maneira de frear esse absurdo", conclui.
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