Duas bombas de morteiro caíram, nesse sábado, 4, na zona verde de Bagdad, região da Embaixada dos Estados Unidos, que foi cercada e atacada na terça-feira (31) por milhares de simpatizantes do regime do Irã, disseram as autoridades iraquianas. Até agora, não foi identificada a origem do ataque e não há indicações dos danos provocados pelas explosões, que teriam ocorrido numa área onde estão estacionadas as forças militares norte-americanas.
A embaixada norte-americana em Bagdá aguarda a chegada de centenas de soldados que foram destacados para proteger a sua chancelaria no Iraque, no momento em que cresce o sentimento antiamericano após o ataque aéreo dos EUA que vitimou o comandante da força de elite iraniana Al-Quds, Qassem Soleimani. O general Qassem Soleimani morreu num ataque aéreo contra o aeroporto internacional de Bagdá, que o Pentágono declarou ter sido ordenado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
No mesmo ataque morreu também Abu Mehdi, número dois da coligação de grupos paramilitares pró-iranianos no Iraque, conhecida como Mobilização Popular (Hachd al-Chaabi), além de mais seis pessoas. O ataque ocorreu três dias depois de um assalto inédito à embaixada norte-americana que durou dois dias e apenas terminou quando Trump anunciou o envio de mais 750 soldados para o Oriente Médio. (CN com ABr.)
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