Apesar das incertezas decorrentes da pandemia de covid-19, o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país) do país deverá continuar a crescer no segundo semestre do ano, afirma o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto. Segundo ele, com o avanço da vacinação contra a doença, o Brasil deverá seguir o mesmo caminho de países onde a imunização já é massiva.
Roberto Campos Neto. Foto: BCB |
Em relatório divulgado ontem, o BC aumentou a projeção para o crescimento da economia do país em 2021. A estimativa para a expansão do PIB passou de 3,6% para 4,6%. Segundo o órgão, apesar da intensidade da segunda onda da pandemia de covid-19, os indicadores recentes da atividade econômica interna continuam mostrando evolução mais positiva do que o esperado.
A despeito do aumento da projeção, o presidente do BC ressalvou que o processo de crescimento ainda não pode ser previsto com exatidão. "Existe muita incerteza em relação ao segundo semestre, nós entendemos que o avanço da vacinação e essa reabertura vai ser um processo contínuo, entendendo que, obviamente, existe um elemento de incerteza em relação a essa reabertura, em como esse processo vai se dar", acrescentou Campos Neto.
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