A Igreja Anglicana da Inglaterra, controlada pela monarquia, estuda a possibilidade de adotar a linguagem de gênero neutra para se referir a Deus. Um setor da hierarquia eclesiástica propõe eliminar todas as referências ao Supremo como homem. Ele, O Todo-Poderoso, Senhor, Deus Pai são termos que cairão em desuso a partir da primavera deste ano, de acordo com o site Panampost.
O argumento usado pela Igreja da Inglaterra é que "os cristãos admitem, desde a antiguidade, que Deus não é homem nem mulher". Da mesma forma, os teólogos afirmam que "isso não é novidade" e que "a mudança faz parte de um esforço mais amplo para adequar a linguagem utilizada nos tempos atuais". A apropriação de Deus pela ideologia de gênero não parece ter oposição no mundo onírico do Rei Charles.
A mudança não se dará em um passe de mágica. O corpo legislativo da Igreja Anglicana terá que aprovar a o novo modo de referência a Deus. Nesse âmbito, o debate não conseguiu o consenso até agora. Até agora! Mas logo conseguirá, porque o objetivo por trás da mudança nesse ponto milenar da religião não visa exatamente a religião, mas os interesses da política globalista.
Hoje, é a Igreja Anglicana. Amanhã, será a Católica?
O que é? - A Igreja Anglicana é uma denominação protestante cristã que se originou na Inglaterra no século XVI. É também conhecida como Igreja da Inglaterra ou Igreja Anglicana da Inglaterra. Ela é uma das igrejas históricas da Reforma Protestante e é considerada uma via intermediária entre o catolicismo romano e o protestantismo.
A Igreja Anglicana surgiu durante o reinado de Henrique VIII, que buscava o divórcio da esposa e a dissolução do casamento com a Igreja Católica Romana. Como resultado, ele separou a Inglaterra da Igreja Católica e fundou a Igreja da Inglaterra, com ele mesmo como chefe supremo. A Igreja Anglicana tornou-se rapidamente uma igreja nacional e foi amplamente aceita na Inglaterra e nas colônias inglesas.
A doutrina da Igreja Anglicana é baseada na Bíblia, nas tradições cristãs históricas e no Livro de Oração Comum, que é um livro de orações e cânticos usados em suas liturgias. A Igreja Anglicana é conhecida por sua abordagem equilibrada entre o rigorismo protestante e a tradição católica, o que lhe permitiu se tornar uma das igrejas mais influentes do mundo.
A Igreja Anglicana é governada por um arcebispo, que é o chefe da igreja, e por um sínodo, que é composto por bispos, clérigos e leigos. Cada país com uma presença significativa da Igreja Anglicana tem sua própria estrutura de governo, mas todas seguem o mesmo conjunto de doutrinas e liturgias.
A Igreja Anglicana é uma igreja global, com presença em mais de 160 países e 40 milhões de membros em todo o mundo. Além da Inglaterra, a Igreja Anglicana é particularmente forte em países como Canadá, Austrália, África do Sul e nos Estados Unidos, onde é conhecida como a Igreja Episcopal.
Em resumo, a Igreja Anglicana é uma igreja global influente e diversificada, conhecida por sua abordagem equilibrada entre o protestantismo e o catolicismo. Com seu enfoque na Bíblia, nas tradições cristãs históricas e na oração comum, a Igreja Anglicana é uma importante instituição cristã no mundo moderno.
Influência da monarquia - A monarquia inglesa tem uma influência histórica e simbólica significativa na Igreja Anglicana. Desde que Henrique VIII separou a Inglaterra da Igreja Católica Romana no século XVI, a monarquia inglesa tem mantido uma relação estreita com a Igreja Anglicana, e os monarcas ingleses são formalmente reconhecidos como chefes da igreja.
A influência da monarquia na Igreja Anglicana é evidente na cerimônia de coroação da monarquia inglesa, que é realizada com uma liturgia anglicana. Além disso, os bispos da Igreja Anglicana são nomeados pelo monarca, e os bispos da Igreja da Inglaterra têm o direito de assistir a sessões do Parlamento inglês.
A monarquia também tem influência na governança da Igreja Anglicana, embora sua influência seja limitada pela estrutura de governo democrática da igreja, que é governada por um sínodo composto de bispos, clérigos e leigos.
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