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Rodrigo Pacheco soma 49 votos e é o presidente do Senado

Rodrigo Pacheco é mantido na Presidência do Senado pelos próximos dois anos. O senador do PSD de Minas Gerais obteve 49 votos, superando Rogério Marinho, do PL do Rio Grande do Norte, que somou 32 votos.

O mineiro se mantém no cargo com o apoio do governo federal, que chamou senadores para conversar sobre cargos de segundo e terceiro escalões. Marinho tentou fazer frente à máquina do toma-lá-dá-cá, mas fracassou.

Pacheco disse não à gastança, ao menos: "Não podemos permitir que se acabe com a responsabilidade fiscal no nosso país, que é uma conquista da modernidade e nós temos que garantir que se combata a gastança desenfreada do Estado brasileiro", afirmou, após a vitória.

Posse

Antes, os 27 senadores eleitos em outubro do ano passado tomaram posse no plenário do Senado. A posse ocorreu na chamada reunião preparatória para a primeira sessão legislativa. Nas eleições passadas um terço da Casa foi renovado. Os outros dois terços serão renovados em 2026. Cada um dos 27 senadores eleitos no ano passado firmaram, em poucas palavras, seu compromisso com o país e com seus estados. Foi uma sessão curta, de ritos protocolares, e durou cerca de meia hora.

Alguns senadores eleitos foram escolhidos por Lula para compor o primeiro escalão do governo. Flávio Dino (PSB-MA) foi escolhido ministro da Justiça; Wellington Dias (PT-PI) é o novo ministro do Desenvolvimento Social; Camilo Santana (PT-CE), o ministro da Educação; e Renan Filho (MDB-AL), ministro dos Transportes.

Segundo a Constituição, o parlamentar que assume cargo de ministro não perde o mandato no Congresso Nacional. Logo após serem empossados como senadores, os quatro devem retornar aos ministérios e deixar as cadeiras com os suplentes de cada chapa. (CN com ABr.)