A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) entrou com um pedido na Suprema Corte para que o "Abril Vermelho", planos do MST para invadir propriedades rurais, seja considerado ilegal. O argumento da CNA é que há evidências concretas de práticas criminosas contra propriedades e produtores rurais, e que o MST é responsável pela maioria das 41 ocorrências de invasão de terra registradas em 2023, o que é mais do que em todo o ano de 2022.
A CNA enfatiza que as invasões estão ocorrendo principalmente na Bahia, no Pontal do Paranapanema e no Mato Grosso do Sul, com fins políticos e ideológicos. Segundo a CNA, a sensação de impunidade e a proteção do governo incentivam as ocupações.
Além de impedir a ocupação de terra, a CNA também exige que as redes sociais do MST sejam retiradas do ar e que o governo federal monitore e administre a situação. A confederação ainda pede que os governos estaduais autorizem o uso da polícia para reintegrações de posse.
O pedido foi feito no âmbito de uma ação de 2000, que tem o ministro Nunes Marques como seu relator. A CNA espera que a Suprema Corte atue para proteger os proprietários de terras e agricultores rurais, garantindo que a lei seja cumprida e que as práticas ilegais sejam impedidas.
Foto: ReproduçãoCNA pede providências ao STF contra invasões do MST
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